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Pequenas indústrias têm mais dificuldade no acesso a crédito

Pequenas indústrias têm mais dificuldade no acesso a crédito.

Donos de pequenos negócios do setor da indústria são os que têm a pior avaliação sobre a obtenção de empréstimos no país, de acordo com a Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas),

Apesar da percepção de melhoria de acesso ao crédito ter crescido, quase 33% dos donos de micro e pequenas indústrias consideram o grau de exigência para concessão ou renovação de empréstimos bancários alto, 57,3% moderado e apenas 10% acreditam que é baixo.

Por essa razão, para o Sebrae é importante o desenvolvimento de políticas públicas que facilitem o uso de garantias, como é o caso do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que voltou a vigorar neste mês.

Pronampe

Criado no ano passado para ajudar micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia de covid-19, o Pronampe tornou-se permanente em 2021, mas o volume que pode ser emprestado depende da quantia injetada no FGO (Fundo Garantidor de Operações), que cobre os eventuais calotes dos tomadores de empréstimos. Nos primeiros dez dias de funcionamento, o programa já emprestou 40% dos recursos.

Já os empreendedores do setor de serviços, apesar de serem um dos mais afetados pela pandemia e com grande parte do faturamento reduzido, veem o acesso a crédito de uma forma mais positiva. Segundo o Sebrae, para 25,6% deles as exigências são altas e 14,6% consideram baixas. Para 59,8%, as exigências são normais.

No caso do comércio, para 75,7% dos empresários as exigências são normais, o que, na visão do Sebrae, pode estar associado ao uso mais tradicional de montantes menores e para capital de giro.

FONTE: https://noticias.r7.com/economia/pequenas-industrias-tem-mais-dificuldade-no-acesso-a-credito-21072021

CRÉDITO PARA MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL AUMENTA E INADIMPLÊNCIA CAI

O valor concedido aos microempreendedores individuais (MEI) cresceu desde o início de 2017, passando de R$ 1,5 bilhões para R$ 1,7 bilhões ao longo de 2017 – uma alta de 5,4% em relação ao trimestre anterior. Os dados, frutos da parceria entre o Banco Central e o Sebrae, apresentam um conjunto de dados inéditos sobre as condições de crédito para o MEI. A pesquisa ainda aponta que as taxas de inadimplência alcançaram o menor nível da série, chegando a 12,6% no final de 2017. Enquanto as taxas de juros também caíram, atingindo 63% no último trimestre, apesar de permanecerem em um nível elevado.

“Muitos desses empreendedores precisam evoluir na gestão financeira dos seus negócios, muitos ainda se encontram em situação primária – o que mostra que ainda podemos evoluir muito na capacitação, com cursos de educação financeira”, observa Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae.

Quando se analisa a distribuição geográfica das operações de crédito, verifica-se que ela segue a própria distribuição dos microempreendedores individuais pelo país, que estão concentrados nas regiões Sudeste e Sul do país. Em conjunto, essas regiões são responsáveis por mais de 70% do total de operações de crédito e também dos valores emprestados.

A pesquisa utiliza dados de quantidade de operações, valores das concessões de crédito, taxas de juros e taxas de inadimplência detalhados por origem dos recursos, unidade da federação e modalidades de crédito para o Microempreendedor Individual. As informações coletadas pelo Banco Central junto ao Sistema Financeiro Nacional estão disponibilizadas ao público pela equipe do Sebrae Nacional por meio do painel “Panorama Nacional das Condições de Crédito – MEI 2016 – 2017”.

Fonte:https://www.ultimoinstante.com.br/…/credito-pa…/237316/junto